E, como diria George Harrison, aí vem o sol. De todas as cidades até agora, Bonn me pareceu a mais charmosinha, e certamente isto tem muito a ver com poder andar pelas ruas sem ter que ficar correndo da chuva, e conseguir sentar numa mesa de praça e não comer a merda da comida que não deu pra pedir porque os cardápios estão todos em alemão e por aqui a moçadinha fala ainda menos inglês do que já falava nas cidades maiores e mais turísticas.
À tarde, as agruras dos semi-monoglotas continuou, com a visita a gratuito museu da Alemanha pós-segunda guerra mundial. Interessantezinho, mas sem uma palavra traduzida do original, então a gente ficava lá, tentando dissimular com aquela cara de compenetrados, enquanto os guardinhas sacavam que não estávamos entendendo lhufas.
À noite, programinha bem legal, não só por ser gratuito: uma jam session com instrumentistas exóticos de vários lugares recônditos do planeta, e dançarinos idem. Foi longe, durou pouco, mas até dei uma entrevista para uma jornalista da Deutsche Welle, meio como o O Globo local, que me perguntou o que achei do evento.... Ah, a imprensa, que nem aqui longe me dá sossego...




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