quinta-feira, 31 de outubro de 2013

30/10 - Amsterdam



Ano passado, fui eu fugindo do furacão Sandy nos Estados Unidos. Desta vez, foi a maior tempestade dos últimos 20 anos em Amsterdam que teve que fugir de mim, e conseguiu. Quando chegamos, só restavam umas tantas árvores arrancadas do chão nos aguardando, e foi o primeiro dia de sol ofuscantemente firme de todos nossos dias de Holanda.


Meus preconceitos são muitos e são graves, mas são outros. Nada tenho contra argentinos. Mas hoje quase mudei de idéia após ceder à lamúria da patroa por comer carne e pagar quase 20 euros por cabeça a troco de umas 3 bistequinhas ridículas de carneiro e uma porção de batatas-fritas medíocres. Com coca-cola a 5 euros o copão. Sério, tinha menos carne no meio daqueles ossinhos do que tem havido entre as pernas da presidente Dilma nos últimos 20 anos.


Mas pelo menos encontramos mais tarde um frozen yogurt memorável, ainda que caro, e uma doceria que vendia bossche bollen, um treco que minha mãe tem que descobrir uma receita e fazer de sobremesa todo domingo por todo o resto da vida dela. Serviu bem para matar a lariquinha depois de voltar de uma viagem a lugares a que não se vai comprando uma passagem avião. Se é que você me entende, mano. Super lemon haze...


E hoje se encerra a porção civilizada da viagem.... A partir de amanhã, é ladeira abaixo em direção ao terceiro mundo... Na Ucrânia, pelo menos, ainda deve rolar um friozinho. Depois, na Turquia, nem isto. Eu devia ter feito o contrário, começar por lá para terminar mais por cima.




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