sábado, 26 de outubro de 2013

26/10 - Dortmund



Até o mais novo mico da noite, o dia foi prosaico, almoçando mais uma vez a gordurenta comida local, visitando o gratuito museu local da segurança no trabalho. Parece um tema meio apelativo da falta de criatividade para assuntos, mas lembremos que em São Paulo temos algo como o museu da língua portuguesa. Visitar museuzinho depois do parque de ontem parece algo regressivo. As exibições até pareciam bem feitinhas, interativas, mas não tem como comparar com toda a exuberância kitsch de um ambiente de espera de montanha russa do Jimmy Neutron.



Tive também finalmente o dia em que a verdadeira coloração de minha alma foi imortalizada num copo de café do starbucks, e, mais uma vez, Aderbal, o homem do saco corrosivo, fez seu estrago cumulativo em mais uma pobre calça jeans. Agora, tenho ventilação natural nos países baixos, sem custo adicional.





E então, o programa da noite: versão local de O Violinista no Telhado, musical por cuja trilha sonora passei a vida inteira desinteressado a cada vez que a via na loja de discos, não sendo os arranjos da música feitos por John Williams motivo suficiente para me inspirar a comprá-la. 
Mais uma vez, como diz Paulo Coelho, é importante reconhecer os sinais, e não estou falando de espinhas. O título original, Anatevka, estava lá, estampadão em primeiro plano, com o título americano entre parênteses. E dito e feito: tudo falado em alemão, cantado em alemão, e devidamente incompreensível. Restou uma boa música e razoável coreografia, ainda por cima sob um calor de fritar ovo, pois por alguma estranha razão o condicionador de ar da Ópera não havia sido ligado.
Cara, e isso é Alemanha. Imagina como vai ser na Ucrânia e Turquia.


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