A principal antinotícia do dia é que não, a porra do avião não caiu. E eu mais uma vez não comi a aeromoça e muito menos o aeromoço, mas até que achei um deles bem boa-pinta. A patroa, enciumada, cismou que ele tinha cara de psicopata. Pra mim, pareceu que ele, e todos os outros holandeses, são uns indecisos entre dizer alguma coisa e puxar um catarro, pelo modo como, mesmo não sendo cariocas, arrastam os erres.
No final, graças a possuirmos o dom do skype, deu pra ligar pra recepção do hotel antes das 18:00 e arranjar para deixarem a chave do quarto no bar ao lado, então a perda com o atraso do voo se resumiu a menos tempo para conhecer a cidade mesmo.... E finalmente, pela primeira vez desde o embarque, botando a cara ao ar livre, ah, o tão ansiosamente aguardado friozinho europeu...
O trem de Amsterdam até aqui custou € 19, e a fiscal só apareceu para conferir os bilhetes no terço final do caminho, depois de Dem Bosch, então, de certo ponto de vista meio brasileiro, uns 12 euros foram desperdiçados.... Dava pra pagar o jantar...
Apesar de a menos de hora e meia da capital, aqui já bem pouca coisa tem a tradução pro inglês escrita embaixo. Apesar de ser espada e matador, sinto-me a ponto de parafrasear a Dorothy, e dizer "acho que não estamos mais em Amsterdam, Totó"... No jantar, o rstaurante chinês mais francês em que já comi, com uns bolinhos realmeeeente minúsculos.... e ainda vieram recheados de camarão, e não porco, como prometido.
A temperatura é 10 graus, e agora à noite começa a chover.... Se continuar assim, a maratona de amanhã promete.......
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