E hoje, finalmente a mochila foi pro espaço. É isso que dá comprar a mais baratinha na rua Direita, e não uma da Ermenegildo Zegna. Dei um tapa, costurando com um clipe de papel e bastante fio dental, mas esta merda ainda vai dar trabalho até o final da viagem. E já não cabia mais nada dentro, mesmo antes de comprar os tradicionais presentinhos para fazer a lubrificação social de sempre, ou dos remendos, que a deixaram ainda menor. É como na doença de Peyronie... Costurou, a coisa encurta, não tem jeito.
Hoje os dois programas principais foram concertos em igrejas diferentes do festival internacional de órgão que a cidade está abrigando. Mas reluto em acreditar que por isto os hotéis estivessem tão caros. O primeiro foi meio bosta, dada a pouca inspiração dos compositores contemporâneos desconhecidos, a média etária do público ainda mais geriátrica do que minha própria idade e o fato bisonho de o cara ficar lá no alto, atrás da gente, escondido atrás daquela caixa, enquanto a platéia fica só voltada para a frente, olhando para um crucifixo estático, enquanto nada acontece, e jesus nem dá uns gritos de dor ou uma sangradinha pra animar um pouco as coisas.
O segundo padecia das mesmas vicissitudes, mas o repertório foi melhorzinho, e os arranjos tinham acompanhamento de marimba, e mesmo peças solo para ela, com o carinha tocando lá no altar, e valeu bem a pena. Trechinhos disponíveis no facebook.
O quarto do albegue até tinha banheiro privativo sim, mas a internet era paga, então nada feito, e a única coisa que dá pra assistir em inglês na Alemanha continua sendo o noticíario, porque todo o resto são canais locais, e os filmes, dublados. Imagina na copa.




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